Ah o Amor!

De entre os poemas de Amor, o meu preferido é um poema de Florbela Espanca. Nenhum dos apresentados como os 10 melhores poemas de Amor da língua portuguesa... Talvez necessites de um pouco de inspiração, talvez não conheças nenhum ou simplesmente para ver se concordas com esta seleção.
Qual o teu poema de Amor preferido?

Este tem a força de se poder trautear na melodia da autoria de João Gil, na canção dos Trovante ou de se poder cantar a plenos pulmões só porque sim e principalmente porque tudo, Perdidamente!

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhas de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Livros Digitais

Em dia de exame de Português deixo aqui o link para livros em formato digital...é um mundo na ponta dos teus dedos. Esta biblioteca não ocupa espaço na tua casa, não custa um tostão e não acumula pó, mas é enorme.


https://www.pexels.com/pt-br/licenca/
Talvez haja aqui algum que sempre quiseste ler, um que tivesses curiosidade em folhear, um que vai escolher ao acaso. Qual?

As palavras de 2018

Amo as palavras, tenho curiosidade sobre elas, Têm vida própria e são individuais. Só depois se anexam, se juntam para formar frases e textos, só depois interagem para formar novos significados. Há palavras que marcam o seu tempo, há palavras que fazem história, há palavras esquecidas e outras são para sempre. Há palavras doces, que enchem a boca, outras amargas e cheias de dor.
Estão expostas em dicionários e aí descritas. Podes escolher no catálogo e passarão a ser tuas também. Faz bom uso delas, serão um investimento para toda a vida.

Segundo o dicionário Priberam as palavras mais pesquisadas de 2018 são... Vai lá ver!

Vanessa da Mata - As Palavras

Os Livros mais Votados

Aproximam-se as férias e não sabes o que ler? Podes encontrar aqui sugestões entre os livros mais votados no projeto "Miúdos a Votos"

Ler é viajar.

Aprendo y me Divierto Leyendo

Está na versão integral, basta carregares no link para aceder ao e_book.Miranda Ventura e o Big Data | e-book

A Nossa Turma foi ao encontro de...

...Grécia 

A Dimitra veio apresentar o seu país, a sua terra e das saudades que sentia sem saber da existência desta palavra tão nossa. Ensinou-nos palavras gentis na sua língua. Descobrimos a riqueza das línguas e que todas as línguas possuem palavras únicas para designar sentimentos. Essas palavras do coração não se podem traduzir por uma só palavra porque não cabem numa outra língua.

Em grego foi Φιλότιμο (Philotimo)

Palavra em grego que indica uma variedade de virtudes que faz de alguém uma pessoa boa e honrada. 

Em português, essas diversas virtudes podem ser representadas pelas palavras:

• honra;
• dignidade; 
• integridade; 
• probidade;
• orgulho;
• grandeza;
• …

Para além de falarmos de gastronomia também provamos um delicioso e fresco molho tzaziki que podes reproduzir em casa para prolongar o momento amigável com a Dimitra.

A Nossa Turma foi ao encontro ...

...de Espanha, Reino Unido e Macedónia.

Cada um dos voluntários (PROJETOS | Águeda Volunteering Land e VolunteersPoint 2.0) veio falar-nos de como era igual ou diferente no seu país.

As regras de conduta podem ser bem diferentes mas no fundo, como canta o Rui Veloso, é " muito mais é o que nos une  que aquilo que nos separa".

A Nossa Turma foi ao encontro de ...

...o Mandarim e a cultura chinesa.

Alguns alunos da turma convidaram a professora de mandarim a vir falar de vários aspetos da cultura chinesa. Aprendemos sobre gastronomia e formas de cumprimentar e se relacionar bem diferentes das nossas. Treinamos e escrevemos palavras gentis...e foi bem difícil!

Kamisibai Plurilingue do7ºA

“Da minha janela para o mundo”, de Fernando Pessoa,  foi o tema desta primeira edição do  concurso promovido pela DGE.

Por enquanto aqui fica o poema que deu o mote ao nosso trabalho.

Alberto Caeiro

II - O meu olhar é nítido como um girassol.

II

O meu olhar é nítido como um girassol.

Tenho o costume de andar pelas estradas

Olhando para a direita e para a esquerda,

E de vez em quando olhando para trás...

E o que vejo a cada momento

É aquilo que nunca antes eu tinha visto,

E eu sei dar por isso muito bem...

Sei ter o pasmo essencial

Que tem uma criança se, ao nascer,

Reparasse que nascera deveras...

Sinto-me nascido a cada momento

Para a eterna novidade do Mundo...

Creio no Mundo como num malmequer,

Porque o vejo. Mas não penso nele

Porque pensar é não compreender...

O Mundo não se fez para pensarmos nele

(Pensar é estar doente dos olhos)

Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo…

Eu não tenho filosofia: tenho sentidos...

Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é,

Mas porque a amo, e amo-a por isso,

Porque quem ama nunca sabe o que ama

Nem sabe porque ama, nem o que é amar...

Amar é a eterna inocência,

E a única inocência é não pensar...

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