quinta-feira, 2 de agosto de 2018

A Nossa Participação Na Gala do Desporto Escolar


Depois de tanta dedicação, de tanto ensaio e aprendizagens chegou o momento de partilhar com todos, com muito orgulho. A partir do momento 1.12.50´.


Mais uma vez quero agradecer à Drª Rosa Irene Noronha do Cancioneiro de Águeda por ter vindo "mandar" o  nosso malhão e nos ter acolhido nos seus ensaios, ao professor Ricardo Toste do Conservatório de Música de Águeda pelos ensaios da música, assim como à Orquestra Típica.
O Património de Trazer por Casa é isto mesmo, sentir a nossa cultura, o nosso património e as nossas tradições são o que nos une, numa mesma Família, numa mesma grande Casa.

Vivemos momentos de partilha inesquecíveis (clica no link para rever).





quinta-feira, 12 de julho de 2018

Património de Trazer por Casa: Os Dois Vasos

Para concluir a mostra de textos e trabalhos sobre o património pessoal, fica o da Beatriz, na primeira pessoa a representar a história do nascimento da sua família.

Neste texto vou falar acerca dos jarros que sempre estiveram presentes durante a minha infância.
Estes jarros de cerâmica são caracterizadois por ter um sol que me lembra o meu nascimento.
Quando nasci, eu estava ligeiramente amarela, pois tinha icterícia. Talvez por esse motivo, na família, seja chamada de sol. Os meus pais dizem que não é apenas por ter vindo dar alegria à sua vida.
Os jarros têm também uma lua que me lembra as viagens de carro à noite com o meu pai, talvez por achar graça, ensinou-me a dar um nome à lua, não muito apropriado: "P**** da lua".
Além de tudo isto, estes belos jarros foram oferecidos à minha mãe pelo meu pai quando ele foi aos Açores.
Assim eles simbolizaram a consolidação da união e do amor que fez surgir a minha família.
Adorava poder continuar a preservá-los como se fosse uma herança.

Beatriz Inácio (9ºD)


sábado, 16 de junho de 2018

O Nosso Malhão de Águeda na Gala do Desporto Escolar

E para concluír, a nossa participação a finalizar a Gala do Desporto Escolar com uma composição e reinterpretação do Malhão de Águeda. Agradecemos a ajuda do Conservatório e mais particularmente do professor Ricardo Toste que ensaiou os alunos do Ensino Articulado de Música (9ºA, D, E), da professora Rosa Irene Noronha que roubou tempo ao tempo para nos acolher na sua outra casa que é o Cancioneiro e vir "mandar" os bailarinos no dia da gala.
Um agradecimento especial à professora Susana que aceitou o grande desafio e teve a paciência de nos ensaiar para esta parte da aventura do projeto "Património de Trazer por Casa".
Os alunos estão de parabéns pela sua atuação e pela sua dedicação. Não foi fácil ir para o palco, porque a exposição não é coisa pouca, mas foi desafiante.
Foi bom atuar em casa, foi bom fazê-lo no Centro Cultural de Arte, cujo objetivo é divulgar a Arte.
A reação do público foi calorosa ou não estívessemos nos em Águeda!







Antes desta maravilha tivemos que ensaiar muito! Na escola, no conservatório e no Centro de Artes...


sexta-feira, 8 de junho de 2018

Património Emocional: O Carro de Madeira

O que ressalta da infância da Tatiana é a felicidade. Receber um património composto de felicidade é um legado inestimável, que se deve estimar e acarinhar para toda a vida...e talvez resgatar em momentos menos felizes como um lugar aconchegante.

Desenho a lápis de cor e colagem (realizado na aula de E.V)


   A minha infância traz-me imensas memórias. Momentos de brincadeira, rizadas, choro, tudo. 
Ter a memória dos tempos antigos ou das pessoas mais importantes para nós é um motivo para nunca nos esquecermos do que passámos e nos deixa alegres.
  O meu objeto escolhido foi um carro de madeira daqueles muito antigos. Escolhi este objeto pelo facto de me lembrar o meu querido avô materno.
   Desde pequena, sempre vivi com o meu avô, esteve sempre ao meu lado. É como um pai para mim, nunca me deixou. Compreendia-me, e sobretudo dava-me conselhos para a vida. Quando o tinha por perto nunca tinha momentos de tristeza. Andávamos sempre felizes, sempre a rir.
   Ao olhar para aquele carro, lembro-me de irmos para o parque ao lado da casa e brincar. Fazíamos corridas. São brinacadeiras que me vão deixar sempre a imagem do meu avô.
   Esse carro encontra-se sempre no mesmo sítio onde o meu avô o guardava. Ainda está na sala, naquela estante ao pé da televisão.
Trato do carro com muito amor, pelo afeto que tinha ao meu avô.
   Concluindo: as memórias são sempre boas recordações que nos fazem reviver momentos felizes.

Tatiana Martins Fernandes (9ºD)

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Património Emocional, O Carrinho de Rally

Mais uma história do Património de Trazer por casa. Desta vez é a Magui que nos conta a importância deste carrinho.

Desenho a lápiz de cor, executado na aula de E.V
Colagem de contextualização, realizado nas aulas de E.V

   Todos os anos nas férias de verão ia para uma casa de férias a dez minutos da praia do moledo.
   Era uma casa grande com três andares onde eu, a minha irmã, a minha mãe, o meu pai, os meus avós, os meus tios e os meus primos ficávamos. Eu, a minha irmã e os meu pais ficávamos no sótão onde estava montada uma pista á frente da mesa onde a minha irmã usava o computador. Normalmente, devido à minha tenra idade, não podia brincar com a pista porque era algo a que o meu pai dava muito valor e tinha medo que eu estragasse os carros já que eles eram muito frágeis. 
   Enquanto ia crescendo ia tendo mais permissão para utilizá-los, mas realmente, mesmo sem querer, danificava alguns carros principalmente as asas traseiras, mas havia um que era mais resistente e não se estragava uma vez que não tinha a forma dos carros de fórmula 1 e sim de rali. Era vermelho e robusto e tornou-se o meu carrinho preferido. 
  A partir daí protegi-o e valorizei-o tal como o meu pai fazia.

Margarida Barbeito, do 9ºD (escrito nas aulas de Português)


Património Emocional, A Anilha

   O património também pode ser algo pessoal e emocional que queremos perpetuar nas nossas memórias, que nos lembra pessoas e situações. A Inês Geraldo do 9ºD passou-nos a história desta anilha que pertenceu ao seu avô. Partilhou connosco um pouco da sua história familiar.

Desenho a lápiz da anilha do avô, realizada nas aulas de E:V


Colagem realizada nas aulas de E.V. Contextualização que conta mais que uma história



Uma anilha, uma simples, apenas um pedaço de metal fundido. Como é que este objeto pode transportar tantas memórias e tanta emoção?
   Aquele pequeno, mas nem por isso menos importante objeto, transporta-me até ao passado como se fosse um portal do tempo. Lembra-me daquelas tardes ternurentas Passadas na casa da minha avó materna. Uma casa cheia de objetos antigos, cada um diferente e cada um com significado. Tardes essas, sempre passadas a brincar no piano, a dormir a sesta, a comer as iguarias da minha avó e até ir à loja dos ovos moles ao lado da casa.
   Lembro-me também das brincadeiras de infância como o meu irmão ou as inúmeras conversas de família contando histórias e peripécias do passado.
  Aquele objeto era que passou de mão em mão era do meu avô, um homem doce e brincalhão.
Ele foi chefe dos escuteiros e aquela era a sua anilha. Remete-me para os meus acampamentos recheados de histórias por contar...como quando eu me perdi, apenas com seis anos, quando fomos apanhar gambuzinos ou quando fomos perseguidos por um javali. Lembra-me também das minhas promessas todas feitas com esta anilha.
   Apenas um objetomas milhões de emoções.

Texto de Inês Geraldo, do 9ºD (escrito nas aulas de Português)

sábado, 2 de junho de 2018

Património Gastronómico de Águeda

A Confraria dos Sabores do Botareu de Águeda e a Confraria da Lampantana de Mortágua, vireram à escola e fizeram o que chamam um mini cápitulo.
Vieram divulgar o património gastronómico e mais precisamente a lampantana (carne de ovelha cozinhada no forno em caçoila de barro). 
Foi um momento agradável e muito saboroso de convívio e aprendizagens com os professores de Erasmus vindos da Polónia, Eslováquia, Itália e Lituânia) que estavam de passagem na nossa escola para os seus trabalhos no projeto sobre alimentação saudável.
O projeto continua a ser de Património de Trazer por Casa pois foi dinamizado pelas professoras da casa (Glória Trindade, Fernanda Pascoal e Isabel Viegas) para divulgar a nossa gastronomia além fronteiras, com ajuda da professora Cristina Canas que também faz parte da Confraria dos Sabores do Botareu.
As confrarias apresentaram a Lampantana e as suas origens e falaram dos propósitos das Confrarias na preservação do património gastronómico. Também se cozinhou ao vivo o arroz doce e a barriga de freira. À sobremesa também foram servidos os famosos pasteis de Águeda e fuzis.




A Glória, a Fernanda e a Isabel (anfitriãs do projeto Erasmus)









Grande agitação na cantina a cozinhar, explicar e falar em várias línguas.

Lampantana de Mortágua em caçoila de barro vermelho

Lampantana de Águeda em cacoila de barro preto

Barriga de Freira elaborada na cantina


domingo, 27 de maio de 2018

Os Lusiádas na Figuração de Levi Guerra

No dia 15 de maio, tivemos a honra de assistir a uma "aula aberta" com o artista plástico Levi Guerra a expor as suas pinturas no Centro de Artes de Águeda. Explicou-nos a sua motivação na escolha do temas destas 10 pinturas que corespondem aos 10 Cantos dos Lusíadas e chamou a atenção para alguns pormenores dos seus quadros.
Foi uma aula viva e colorida.
À turma do 9ºE, deixou uma mensagem de esperança, e lembrou que a partir da leitura dos Lúsiadas se faz uma reflexão cívica perfeitamente atual. Deu por exemplo a ousadia dos portugueses e pediu que nã dessem ouvidos aos "velhos do Restelo". Nada se obtem sem esforço e sem trabalho, o caminho é vosso.

Levi Eugénio Ribeiro Guerra nasceu em Águeda a 19 de setembro de 1930. Licenciou-se em Medicina no ano de 1955. Foi docente da FMUP entre 1957 e 2001, tendo dirigido os serviços de Biologia Médica (1969/1972) e Nefrologia (1993/2000), assim como o departamento de Medicina (1998/2000).
Reformado como Diretor de Serviço do Hospital de S. João, foi o fundador e Diretor dos Serviços de Nefrologia do Hospital de Santo António e do Hospital de S. João, “fellow” do American College of Physicians, membro honorário da Academia Brasileira de Medicina, da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna e da Sociedade Portuguesa de Nefrologia. Uma carreira médica e académica que lhe valeu várias distinções, incluindo o Prémio Nacional de Saúde 2013 do Ministério da Saúde, a Medalha de Ouro da Ordem dos Médicos, em 2016, ou a Medalha de Ouro da Cidade do Porto, nesse mesmo ano.
Enquanto artista plástico e autor, foi objeto de 27 exposições individuais de pintura e tem dois livros de poesia publicados. 
Retirado de https://noticias.up.pt
Uma pessoa bem interessante e um exemplo, como se pode ver neste trabalho da RTP









Visita à Casa Museu do Cancioneiro

No dia 14 de maio, continuámos a visitar casas no Património de Trazer por Casa, desta vez com a turma do 11H2 do Curso de Técnico de Animador Sociocultural.
Na disciplina Área de Expressões e no módulo "Arte, Património e Tradição", tendo como principais objectivos: reconhecer a força das tradições, costumes e danças, como expressões artísticas genuínas e valorizar o património cultural como fonte inspiradora no âmbito da expressão plástica.
Os alunos já tinham trabalhado os conceitos de Património e já a professora tinha feito um trabalho específico sobre o património de Águeda, com especial ênfase sobre as loiças do Outeiro.
Fomos então empurrar a porta desta casa...e ouvir as histórias que ela tinha para nos contar, pela voz de Rosa Irene Noronha.


Museu de Etnografia e Antropologia ... A Casa-Museu Cancioneiro de Águeda apresenta uma exposição do seu espólio na Rua Júlio Portela (Venda Nova)
  





A entrada é todo realizada com seixos provenientes do rio Águeda















Alguns exemplos de motivos tradicionais das cerâmicas do Outeiro




Ténica especial de pintura para aproveitar os vários restos de tinta



Fomos a Casa da Orquestra Típica e do Cancioneiro de Águeda

Quando falamos com as pessoas de Águeda, são raras aquelas que não têm uma memória ou uma ligação com  um destes grupos. São acarinhados por gerações de aguedenses e por essa razão não fazia sentido não tentarmos ver por dentro estas duas casas e não conhecer estas pessoas que perpetuam o patrímónio musical e folclórico.
São pessoas que herdam essa paixão, dão do seu tempo e se dedicam à cultura.
A professora Susana, volta a uma infância feliz no seio do grupo do qual fez parte. Os olhos brilham e a palavra anima-se ao falar desses tempos. A irmã, a rofessora Clara também relembra esses momentos alegres da sua juventude. Logo me falaram da professora Rosa Irene que continua esse legado famíliar e é agora a ensaiadora do Grupo do Cancioneiro.
Na turma do 9ºE, o Duarte vibra com estes assuntos, pois corre-lhe nas veias o gosto herdado do seu avó e do seu pai, hoje ensaiador da Orquestra Típica. Nessa mesma turma muitos conhecem a casa porque muitas vezes é lá que se dão algumas aulas do Conservatório. Quando se falou do dia 11 de maio, a Diana disse que também pertencia a esse grupo mas não nos disse que seria o seu primeiro ensaio. Contactei a professora Ana Isabel que é hoje a diretora do grupo ao qual também pertenceu desde sempre.
Por tudo isto, fazia todo o sentido que este projeto do "Património de Trazer por Casa" passasse por vivermos por dentro a vida destes grupos. Lançamos o desafio aos encarregados de educação, assistir a uma ensaio de cada um destes grupos.
Dia 11 de maio, 9h30 , lá estávamos nós, frente à igreja matriz de Águeda, também conhecida por Igreja Paroquial de Santa Eulália, numa noite cerrada e de chuva mas fomos calorosamente acolhidos e convidados a participar diretamente nos ensaios.
Afinal tivemos o privilégio de assistir ao primeiro ensaio da Diana que, soubemos mais tarde, também lá tinha tido a avó.
E o que cantámos e o que dançámos? O Malhão de Águeda pois então!



Foi uma honra assistir ao primeiro ensaio da Diana

O Duarte, debaixo do retrato do seu avô, fundador da Orquestra Típica de Águeda

No ensaio do Cancioneiro, houve rencontros calorosos e muito entusiasmo para dançar... depois de algumas hesitações.








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